1. Tem dificuldade para se concentrar? - SIM( ) NÃO ( )
2. Distrai-se com facilidade? - SIM( ) NÃO ( )
3. Acha-se incapaz de pensar com clareza - SIM( ) NÃO ( )
4. Sente-se como se estivesse que permanecer ocupado fazendo várias coisas ao mesmo tempo, mas não consegue concluir todas elas? - SIM( ) NÃO ( )
5. Se reconhece como extremamente impulsivo? - SIM( ) NÃO ( )
6. Tem dificuldade com organização? - SIM( ) NÃO ( )
7. Sente que é difícil ouvir atentamente o que os outros falam? - SIM( ) NÃO ( )
8. As pessoas dizem que você fala demais? - SIM( ) NÃO ( )
9. Intervém e interrompe os outros enquanto eles fala? - SIM( ) NÃO ( )
10. Muitas vezes fala sem pensar? - SIM( ) NÃO ( )
11. Numa reunião ou conversa, parece falar mais alto que os outros? - SIM( ) NÃO ( )
12. É prolixo, dar muitas voltas até conseguir dizer o que quer e ser compreendido? - SIM( ) NÃO ( )
13. Às vezes parece calmo, mas por dentro sente que está agitado? - SIM( ) NÃO ( )
14. Sempre que tem algo pendente, você justifica não fazer porque não são urgentes? - SIM( )NÃO ( )
15. Está propenso a sonhar acordado? - SIM( ) NÃO ( )
16. Acha difícil tolerar a espera; sente-se impaciente? - SIM( ) NÃO ( )
A ajuda de um profissional poderá lhe dizer com certeza se você tem TDAH. Mas quanto mais respostas “sim” você tiver dado, maior probabilidade de você ter esse transtorno. Uma grande quantidade de pesquisas científicas mostra uma associação entre queixas como essas e centenas de outras similares e o TDAH em adultos. Tem-se observado que a sintomatologia do TDAH atua negativamente sobre os outros membros da família em virtude das dificuldades de organização, das dificuldades de modulação das emoções, da baixa tolerância às frustrações e das falhas de comunicação (“parece não ouvir”, “diz coisas sem pensar”).
Outros trabalhos evidenciaram que os adultos portadores de TDAH padecem de um maior risco de sofrerem problemas conjugais, apresentam um maior índice de divórcio, casam-se mais vezes que os não-portadores, e referem menor satisfação na vida matrimonial. Um importante fator modulador é o nível de funcionamento do cônjuge do portador, uma vez que o funcionamento familiar frequentemente fica na dependência dessa pessoa. Esse cônjuge com bastante frequência torna-se responsável pelo movimento da casa, pela educação dos filhos e pelo controle financeiro do casal. Consequentemente os cônjuges dos portadores sofrem de uma sensação de ressentimento ou de sobrecarga motivada pela distribuição desigual das tarefas e das responsabilidades, além da sensação de falta de apoio emocional disponível para eles.
MSC. Nairete Correia
Psicóloga esp. em Neuropsicologia
CRP 19/453 SE