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O MEDO em tempos de pandemia do Coronavírus

Nairete Correia - Psicóloga esp. em Neuropsicologia - CRP - 19/453 SE • June 18, 2020

O MEDO em tempos de Pandemia do Coronavirus. 

O medo é um estado neurofisiológico, automático e primitivo. Faz parte do instinto de sobrevivência e envolve uma avaliação cognitiva. 

O mundo está impactado, é preciso ter consciência de si mesmo. Neste momento cuidar da saúde física, mental e emocional é determinante para manter o equilíbrio. As exigências do momento, atenção redobrada para higiene, preocupação econômica, as perdas humanas, o distanciamento social a necessidade de criar uma nova rotina, tudo isso chegou em um só pacote com um fator dominante: Isolamento Social. 

Pergunta-se então: Como fazer para se manter em equilíbrio quando tudo está se transmutando? E como não deixar o medo nos tornar escravos da insegurança? 

Neuro dicas para você: 
1. Não deixe o medo dominar você, seu corpo e sua mente. Você tem conhecimentos e informações coerentes que podem te deixar mais seguros; 

2. Fuja do excesso de informações sobre o mesmo assunto, isso cria um nível de estresse e provoca sintomas de ansiedade; 

3. Pratique algumas atividades como yoga, meditação, atividades físicas (caminhada, corrida, musculação – tudo em casa) que ajudem a reduzir a produção dos hormônios do estresse (cortisol, adrenalina e noradrenalina) que aceleram os batimentos cardíacos, dilatam as pupilas, aumentam a sudorese e os níveis de açúcar no sangue, reduzem a digestão, o interesse pelo sexo e ajuda a produzir endorfina, serotonina; 

4. Reforce sua imunidade melhore sua alimentação – frutas, sementes, verduras, legumes em todas as refeições diárias; 

5. Cuide do seu Sono -procure dormir bem, sete a oito horas por noite é o tempo que seu cérebro precisa para descansar; 

6. Não use celular e computador pelo menos uma hora antes de ir dormir. Se tiver insônia procure ir para cama somente quando estiver com sono; 

7. Cuide da sua rede afetiva- faça ligações com vídeo para as pessoas mais queridas, amigos, parentes. A manutenção de um círculo de apoio ajuda a manter o equilíbrio emocional.

Msc. Nairete Correia
Psicóloga Esp. em Neuropsicologia
CRP - 19/453 SE
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O cérebro humano tem o OXIGÊNIO como insumo básico para seu funcionamento. Por isso o funcionamento cerebral reage com muita sensibilidade à deficiência de oxigênio. Pesquisadores em neurobiologia da Universidade de Munique Ludwig-Maximilians (LMU), Universidade em Munique (Alemanha) conseguiram, pela primeira vez, correlacionar diretamente quanto de oxigênio nosso cérebro precisa para a atividade das células nervosas. Segundo o estudo toda energia usada pelo cérebro é gerada principalmente por processos metabólicos aeróbicos que consomem quantidades consideráveis de oxigênio, e as concentrações desse gás determinam e influenciam a função das células nervosas e gliais. A COVID-19 que tem como um dos principais sintomas a falta de ar, tem deixado graves sequelas cognitivas nas pessoas recuperadas. Desde uma simples confusão mental, dificuldade de atenção e de concentração a perda de memória, problemas de compreensão, entendimento e mudanças de comportamento, problemas emocionais (variação de humor), e diminuição da capacidade visuoperceptiva (capacidade de juntar/manipular estímulos físicos, ou de realizar certos movimentos organizados ou adaptá-los para determinado fim). Pesquisadores brasileiros do INCOR afirmam que 80 % dos recuperados da COVID-19 apresentam sequelas neuro cognitivas, mesmo os que apresentaram sintomas leves e aqueles que ficaram assintomáticos. Pacientes recuperados da COVID-19, ao sentirem qualquer sinal de perda cognitiva ou dificuldade como as acima descritas, devem procurar ajuda de um profissional médico ou neuropsicólogo, para que possa realizar uma investigação criteriosa dos sintomas. Nairete Correia Psicóloga - CRP 19/453 Esp. em Neuropsicologia #CuidarNeuropsi #SequelasCovid #Neuropsicologa #NairetePsi #PerdasCognitivas #Memória #oxigênio
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